segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Às vezes a gente cresce, às vezes ainda é nossa mãe quem nos compra um novo par de meias.
Tem dias que a gente se sente carregando a própria vida, 
e  outros que a vida é tão leve que 
flutua 
dentro dum balão 
enrolado em nossos dedos. 

Ainda chamo minha geração de “aquele menino” ou “aquela menina”, 

difícil entender que nossas peles já não tem o vigor do adjetivo. 
Talvez, não às vezes, mas sempre, o que prevalece é a alma
que não envelhece 
não morre
não involui
não cansa. 
Que possamos todos levar em nossa alma o espírito amoroso, curioso e brincalhão de uma criança. 
E quanto às meias, bem...usemos aquelas nos forem confortáveis, sempre lembrando de secar bem entre os dedos

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