domingo, 13 de maio de 2012

galudão!


Uma pena temperatura não ser capturável por foto, nem por vídeo, nem os 3D. Nem cheiro, nem textura, nem vento, brisas, corrente mais fria passando em nossos pés no mar. Se o ser humano tanto se acomodou ao número “seis” para quantos são os sentidos que tem, uma fotografia é ao número ázigo da visão, um vídeo a este, ao de audição e ao de noção de tempo. Conclui-se que o tempo, talvez, seja compreendido (por nós e por câmeras de vídeo) através de algum outro sentido, que não dentre os tais seis : audição visão olfato tato paladar e o extra.

De “extra”, compreendo aquilo que boa porcentagem crê/ou tem e/ou rotula; desde a borra do café até o Chico Xavier.

Ainda não estudei a matéria que deve dizer melhor respeito a isso, mas gosto de refletir mais enquanto leiga, por vezes até gosto da religião da leiguisse. Seguem discussões. Anacronicamente da ordem racional (até porque nem sei se, para isso, eu usaria de algum sétimo sentido, mas do qual eu estaria deficiente):

     1. Paladar é sentir sabor e a textura. Coco com gosto de chocolate não parece gostoso. Quindim com gosto de tinta e textura de patas de galinha não parece nem dentro da lógica. que lógica!

Astronauta se fosse, morreria de depressão, “fase anal ou oral pra todo! mundo”. desse universo gástrico que tem um início tão ao nosso topo e superfície, tão perto dos olhos dos outros, segue abaixo tão longo, acompanha todo o corpo, acompanha regiões que nunca se vê, nunca se palpa; se se vê é só se estiver sem a roupa, sem a pele .

Para aqueles que estão fora do contexto e da cavidade destes, órgãos e fases nossas estão, então, ao longo de um corpo, diferente (e parece que intencionalmente) localizadas em diferentes locais para os mais diversos pontos de foco. Endoscopia não é foco pra filosofia!

Vem o brigadeiro, se mastiga, é tão bom seu sabor sua textura como invade todo o céu da boca se suja o nariz, aglutinando a ele “coisas nossas”. Melhor: um pedaço de banana (exemplo simplesmente pelo fato de ser da bananeira de casa que tomo como exemplo saboroso de alimentação orgânica, Freud!) orgânica, que da casca já se sente o cheiro de madura, partenocarpia; o que se vê é galho; “árvores” próximas umas das outras são todas irmãs dum mesmo tronco pai. A esse alimento sabidamente perfeito para o normo de um organismo é tomado por um início de processos humanos que vão transforma-lo em algo diferente, ein, lá vai! A conchinha lá fazendo uma pérola da inflamação por areia! E esse algo que vai se transformando, passa por diferentes fases da vida dele, dependendo de onde ele está... isso porque o lugar por onde ele passa é diferente ao longo do trecho! E esse lugar, essas tubulações ou compartimentos, são diferentes, pois/para/logo estão (intencionalmente) posicionadas em regiões externamente inacessíveis  de nosso corpo, e que as pessoas tem ainda menos acesso.  Sei lá se intencionalmente na verdade, só usei essa palavra porque estava dentro do parêntesis lá em cima, Freud!  Bom, não consigo completar a ordem do raciocínio com desenvoltura, mas palavras-chave de um brainstrom é algo como patoesplenomegalia, spleen, melancolia, Lars Von Trier, romantismo, Alvares de Azevedo , na China é força de ‘vontade’ o wiki falou. Era brigadeiro e vira coco, boca é bonita e visível, cu nenhum.
Bom, chega de dummie for gastro.

    2. Dummie for neuro

     Então? Qual é o sentido que a câmera tem e que nós também para captar e transmitir passagem do tempo? Nem sei se são esses os verbos mesmo, mas é essa a ideia. Sentidos vs. Sensação vs. Sentimento vs . Emoção vs.  Versos.

Isso sem falar ainda da audição, o único sentido que, se se tem, não se pode desativá-lo quando bem se entende;  e sem falar dos cachorros que são espécies de mil dos sentidos só para a captação de energias alegres.

Será então que ao contrário do ouvido não teríamos alguma captação seilá, pelo umbigo (sim! será) de algo que, se não se tem (ou não se acredita ter), não se consegue simplesmente tê-lo. Na ponta dos dedos também talvez, talvez cada um de nossos dentes pudessem captar sensações que fariam nosso cardápio ser ainda mais ou menos variado...seil á. Talvez o que eu vejo verde, pros seus olhos, você vê amarelo e chama de verde, e talvez seja qualquer cor.

Sem falar no peso que a visão tem; no tato que é o único que precisa de uma presença hiper próxima de algo outro para ser acionado, o único!

     3.  Sentido para “compreensão e bons modos” no trânsito deve estar raro no pool gênico, e a seleção natural do Murphy Camões está deixando com que nos matemos.


Só o racional do ser humano não foi capaz de se transportar majoritariamente sozinho, mesmo, e ainda é o evoluído, galudão!

domingo, 6 de maio de 2012

só vidro separa a vontade de escolher de quem pode ser escolhido.

 (muita variedade, inclusive de chocolate, que é meu eleito O maior dos vícios, mas é tão vício que mousse de chocolate é profanidade.)

e a vontade sempre projeta que se saciará quando vê qualquer opção de lascas de amêndoa, por pior que pareça ou que contenha.
 lascas de amêndoa deixam todo esse primeiro contato superficial domar todo o resto da cena, passado(antes do vidro) e futuro (depois de este superado). Quando em sutis ou intensos níveis de frustração, aquietam-se possíveis prenúncios de desgosto, náusea, indiferença, ele tem lascas de amêndoa! , nem que seja para demonstrar ao mundo que não se arrependeu da escolha teimosa.

Homem com lascas de amêndoa.