terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mulher é uma coisa, homem é outra, não tem como nem razão pra duvidar.

Se fosse pra mulher, na verdade, ter barba como um interessante aspecto positivo, ela talvez teria características imprevisíveis que o homem apresenta por ser ele, o bonitão de barba.
Se fosse pra homem ter cabelo comprido e passar horas na elaboração de seu bom aspecto mínimo ou luxuoso, ele teria que pedir pra mulher esperar sempre mais uns minutinhos; 'mas já são 17:40 e o filme é às seis!' Tanto tempo extra ele passaria olhando nomes de shampoo do que de gilete. Nós é que saberíamos o melhor creme de barbear, afinal no Mercado haveria bem mais opções de "para barbas tingidas e danificadas pelo Sol".
Mulher menstrua. Isso não deveria ser um horror. Pra ninguém, especialmente para aquele que menstrua - sequer mentalizo traçar uma imagem de um homem pós menarca tão simples quanto a do homem de cabelos longos.
Não digo em letras minúsculas, digo sobre Homem e Mulher. Aquilo que todos sabem onde está a diferença e a semelhança, que é sempre tão similar e diferente ao mesmo tempo.
Mulher tem que fazer xixi em diversas posições. Ora confortável, ora quase confortável. Ou é a tampa da privada fofinha de casa, ou é mandar a cócoras no banheiro turco. E engraçado que quanto menos confortável, observei nossa delicada e forte maneira de nos concentrarmos. Sob a perspectiva do fazendo-xixi-na-rodoviária existe uma garrafa 2D delineada pelo contorno interno de nossas coxas. Não é nada demais, mas é uma perspectiva de nosso próprio corpo humano que talvez mais mulheres notem que homens. E isso também pode ser nada demais. Se nos concentramos em criar uma terceira dimensão, podemos pressupor, empiricamente, o quanto de uma garrafa estamos enchendo por xixi. Sei lá, vai que quando a água do mundo acabar isso seja estratégia de sobrevivência essencial para diabéticos.

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