A morfologia, a tonicidade.O olhar da vida;todos obscurecidos por um muro e uma bunda.
Um muro azul,camuflado no céu.Azul com riscos prateados,camuflados de prédios.Com manchas cinzas camufladas de poluição. Um muro camuflado e invisível, que não divide a parte em dois,mas sintetiza o dois em um único e direito lado,o lado direito.E a bunda,com uma saia curta só para entorpecer. De noite a bunda com uma saia preta, de noite o muro enegrecido para uma mesma sintonia com a natureza.
E ele continua sem ver o muro,na mesma sintonia de um concreto.Um concreto mimético e maldito.Um muro que ele não quer pular,não quer porque não vê. Não vê porque não quer.
Ouse o outro,com uma colher e uma fé,relar no muro.Ouse!
Desse será tirado o pouco concreto ganglionado no coração.Não, na mente...não,na ponta dos dedos do pé.
Ouse esse rebelde sem causas exalar a bauxita de sua colher. Ele vê o muro e até vê a bunda,mas sem reparar se ela era jeans ao sol e preta à lua.Ele vê e engole sua colher,de maneira a sobreviver nesse mundo de muros e bundas.
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