encostar a mão sobre um rosto úmido,
de cheiro nunca antes experimentado,
cujo coração samba sobrevivente,
em que a temperatura é da vida que de dentro exala;
pode ser só um movimento, pois a mão não está tão assanhada assim,
No movimento pode haver um portal
de cheiro nunca antes experimentado,
cujo coração samba sobrevivente,
em que a temperatura é da vida que de dentro exala;
pode ser só um movimento, pois a mão não está tão assanhada assim,
No movimento pode haver um portal
mergulhar em universo que esta logo aqui,
bem na frente,
nesse universo paralelo que é a essa vida ao nosso lado.
Vida esta, às vezes amarrada, às vezes deitada, às vezes entubada, às vezes nos olhos da senhora que entra no metrô carregando uma mala - ou uma idade- acavalhedorura;
noutras mugindo, florescendo, orbitando, brilhando ou até big-bangando.
A vida está ao nosso lado, e ela pulsa, faz febre se há algo errado, reabsorve os nutrientes da folha antes de ser eleita por outra que mora logo ao lado.
Toque, calor, flores.