Uma pena temperatura não ser capturável por foto, nem por vídeo, nem os 3D. Nem cheiro, nem textura, nem vento,
brisas, corrente mais fria passando em nossos pés no mar. Se o ser humano tanto
se acomodou ao número “seis” para quantos são os sentidos que tem, uma
fotografia é ao número ázigo da visão, um vídeo a este, ao de audição e ao de noção
de tempo. Conclui-se que o tempo, talvez, seja compreendido (por nós e por câmeras de vídeo) através de algum outro sentido, que não dentre os tais seis : audição visão olfato tato paladar e o extra.
De “extra”, compreendo aquilo que
boa porcentagem crê/ou tem e/ou rotula; desde a borra do café até o Chico
Xavier.
Ainda não estudei a matéria que
deve dizer melhor respeito a isso, mas gosto de refletir mais enquanto leiga,
por vezes até gosto da religião da leiguisse. Seguem discussões. Anacronicamente da ordem racional (até porque nem sei se, para isso,
eu usaria de algum sétimo sentido, mas do qual eu estaria deficiente):
1. Paladar
é sentir sabor e a textura. Coco com gosto de chocolate não parece gostoso.
Quindim com gosto de tinta e textura de patas de galinha não parece nem dentro
da lógica. que lógica!
Astronauta se fosse, morreria de
depressão, “fase anal ou oral pra todo! mundo”. desse universo gástrico que tem
um início tão ao nosso topo e superfície, tão perto dos olhos dos outros, segue
abaixo tão longo, acompanha todo o corpo, acompanha regiões que nunca se vê,
nunca se palpa; se se vê é só se estiver sem a roupa, sem a pele .
Para aqueles que estão fora do
contexto e da cavidade destes, órgãos e fases nossas estão, então, ao longo de
um corpo, diferente (e parece que intencionalmente) localizadas em diferentes
locais para os mais diversos pontos de foco. Endoscopia não é foco pra
filosofia!
Vem o brigadeiro, se mastiga, é
tão bom seu sabor sua textura como invade todo o céu da boca se suja o nariz, aglutinando
a ele “coisas nossas”. Melhor: um pedaço de banana (exemplo simplesmente pelo
fato de ser da bananeira de casa que tomo como exemplo saboroso de alimentação
orgânica, Freud!) orgânica, que da casca já se sente o cheiro de madura,
partenocarpia; o que se vê é galho; “árvores” próximas umas das outras são
todas irmãs dum mesmo tronco pai. A esse alimento sabidamente perfeito para o
normo de um organismo é tomado por um início de processos humanos que vão
transforma-lo em algo diferente, ein, lá vai! A conchinha lá fazendo uma pérola
da inflamação por areia! E esse algo que vai se transformando, passa por
diferentes fases da vida dele, dependendo de onde ele está... isso porque o
lugar por onde ele passa é diferente ao longo do trecho! E esse lugar, essas
tubulações ou compartimentos, são diferentes, pois/para/logo estão
(intencionalmente) posicionadas em regiões externamente inacessíveis de nosso corpo, e que as pessoas tem ainda
menos acesso. Sei lá se intencionalmente
na verdade, só usei essa palavra porque estava dentro do parêntesis lá em cima,
Freud! Bom, não consigo completar a
ordem do raciocínio com desenvoltura, mas palavras-chave de um brainstrom é
algo como patoesplenomegalia, spleen, melancolia, Lars Von Trier, romantismo,
Alvares de Azevedo , na China é força de ‘vontade’ o wiki falou. Era brigadeiro
e vira coco, boca é bonita e visível, cu nenhum.
Bom, chega de dummie for gastro.
2. Dummie for neuro
Então?
Qual é o sentido que a câmera tem e que nós também para captar e transmitir
passagem do tempo? Nem sei se são esses os verbos mesmo, mas é essa a ideia.
Sentidos vs. Sensação vs. Sentimento vs . Emoção vs. Versos.
Isso sem falar ainda da audição,
o único sentido que, se se tem, não se pode desativá-lo quando bem se entende; e sem falar dos cachorros que são espécies de
mil dos sentidos só para a captação de energias alegres.
Será então que ao contrário do
ouvido não teríamos alguma captação seilá, pelo umbigo (sim! será) de algo que,
se não se tem (ou não se acredita ter), não se consegue simplesmente tê-lo. Na
ponta dos dedos também talvez, talvez cada um de nossos dentes pudessem captar
sensações que fariam nosso cardápio ser ainda mais ou menos variado...seil á.
Talvez o que eu vejo verde, pros seus olhos, você vê amarelo e chama de verde,
e talvez seja qualquer cor.
Sem falar no peso que a visão
tem; no tato que é o único que precisa de uma presença hiper próxima de algo
outro para ser acionado, o único!
3. Sentido
para “compreensão e bons modos” no trânsito deve estar raro no pool gênico, e a
seleção natural do Murphy Camões está deixando com que nos matemos.
Só o racional do ser humano não foi capaz de se transportar majoritariamente sozinho, mesmo, e ainda é o
evoluído, galudão!